terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Jornada Pedagógica 2011:" O tom e o refrão da música pedagógica”

Com o objetivo de incentivar a renovação da prática docente e a valorização do (a) professor (a) pela melhoria da sua competência técnico-pedagógica a Secretaria Municipal de Educação de Mairi/BA, realizou no dias 07 de fevereiro de 2011, no Centro Cultural 7 de Setembro  a abertura da Jornada Pedagógica com o tema “Planejamento e Avaliação: O tom e o refrão da música pedagógica”  contando com a presença do Prof. Paulo Alfredo Martins Rocha, que  investiu de forma brilhante  no convencimento dos (a) educadores (a) em relação à necessidade de planejar, lembrando que  o nosso grande desafio é, sobretudo, resgatar a importância do planejamento para a práxis pedagógica, pois planejar é “antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto; é buscar fazer algo incrível, essencialmente humano: o real a ser comandado pelo ideal”, ou seja, acreditamos que planejar é uma oportunidade de (re) pensarmos todo o fazer da escola, é um caminho de formação, bem como de humanização, desalienação e de libertação para todos os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. Colocando também como “tom e refrão da música educativa” a avaliação, pois a concepção de avaliação que concretizamos está intimamente ligada com a de planejamento. Por conseguinte, o processo avaliativo é essencial à educação, assim como o planejar, sendo inerente e indissociável quando concebidos como problematizadores, norteadores da reflexão – ação – reflexão – ação. Por isso, a avaliação é parte indissociável do processo de ensino e aprendizagem, porque dirá aos sujeitos o que aprendeu e o que não aprendeu e o porquê disso, impulsionando assim nova reflexão- ação- reflexão – ação; tendo sempre como objetivo a formação integral dos (a) alunos (a).
Já no dia 08 de fevereiro a técnica do Moc Zhara Leite trabalhou com os Educadores do Campo, também sobre planejamento e Educação Contextualizada, lembrando mais uma vez o que nos afirma Pinzoh “que a educação não pode se dar ao luxo de ignorar o chão que pisa”, por isso, é preciso partir sempre dos princípios filosóficos do CAT (Conhecer, analisar e transformar) que tem como base a teoria freiriana – ação/reflexão/ação; isso porque esses princípios são as bases filosóficas, teórico-metodológicas, determinando por isso a metodologia e o material de didático que serão utilizados no fazer e pensar pedagógico. A proposta do CAT, constitui-se num trabalho desenvolvido em parceria com a sociedade civil e o poder público municipal, somando e esforços e compromissos, em prol de uma Educação Rural que contribua para a formação integral dos alunos (a), para o Desenvolvimento Local Sustentável e a melhoria de vida da população do Campo.  Assim, partindo da premissa que não podemos ignorar a realidade, nos dias 9, 10 e 11 os (a) gestores (a) e professores (a) articuladores (a) continuaram debatendo/estudando e (re) significando no chão das suas escolas o mesmo tema da jornada 2011.  


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